Estado deve defender a vida especialmente dos mais frágeis, diz cardeal italiano

04/01/2013 11:30

 

Estado deve defender a vida especialmente dos mais frágeis, diz cardeal italiano


"As pessoas débeis constituem os últimos dos últimos. Aqueles que não podem impor aos outros a presença, nem muito menos a voz", assinalou o cardeal Bagnasco.
 
 
O arcebispo de Génova e presidente da Conferência Episcopal Italiana, cardeal Angelo Bagnasco, assinalou que o Estado tem o dever de proteger a vida de todos, especialmente dos mais fracos ante as ameaças atuais do aborto e da eutanásia.
 
Em uma reflexão a propósito da mensagem do Papa Bento XVI pela Jornada Mundial da Paz que foi celebrada no dia 1 de janeiro, o cardeal questionou: "Que garantias podemos ter se um Estado não respeita, não apoia, não acolhe, não defende a vida especialmente dos mais frágeis e débeis, inclusive a vida que nem sequer tem a cara, e inclusive a voz para impor por si mesma seu próprio direito?".
 
Embora não mencione diretamente as palavras aborto e eutanásia, como assinala o Serviço de Informação Religiosa (SIR), o cardeal sublinhou que "a ética social se apoia e está garantida pela ética da vida".
 
O cardeal ademais questionou ao Estado cuja comunidade civil não está na capacidade de acolher a pessoa em sua etapa última da vida, de não ter um coração o suficientemente grande, sensível para comover-se com a fragilidade humana.
 
Estas pessoas frágeis, disse o cardeal, constituem "os últimos dos últimos. Aqueles que não podem impor aos outros a presença, nem o rosto nem muito menos a voz".
 
Fonte: ACI Digital
Da redação do Portal Ecclesia.
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