Em sete anos de pontificado, Papa completa visitas ad limina com todos os bispos do mundo

01/02/2013 12:18

 

Em sete anos de pontificado, Papa completa visitas ad limina com todos os bispos do mundo

"Através do encontro do bispo com o Papa se reforça a unidade e a colegialidade entre os bispos e o sucessor de Pedro", assegurou o cardeal Marc Ouellet.
 
Foto: Cath News USA
Com seu encontro deste domingo com os bispos da Itália, o Papa Bento XVI completou em seus sete anos de pontificado as visitas ad limina de todos os bispos do mundo à Sé Apostólica.
 
O prefeito da Congregação para os Bispos, cardeal Marc Ouellet, assegurou que "através do encontro do bispo com o Papa se reforça a unidade e a colegialidade entre os bispos e o sucessor de Pedro".
 
Nesta linha, o cardeal Oullet indicou em uma entrevista à Rádio Vaticano, recolhida pela "Europa Press", que "quando um bispo chega a Roma, traz consigo as alegrias, esperanças e sofrimentos de sua Igreja" por isso ao partilhá-los "cada bispo se sente sustentado pelo Papa e pelos bispos para desenvolver sua missão a favor da justiça e da paz".
 
Além disso, assinalou que os frutos das visitas ad limina são "sobretudo espirituais, porque vindo a Roma cada bispo confirma a profissão da própria fé sobre a tumba de São Pedro" e acrescentou que "no encontro pessoal com os bispos, o Papa se mostra pai de todos e indica a via para reencontrar os fundamentos da pessoa, da família, da tutela da vida e do sentido autêntico da liberdade".
 
O cardeal também sublinhou que "a liberdade de professar a própria fé foi introduzida no mundo pelo cristianismo" e evocou o 17º centenário do Decreto de Constantino com o qual o imperador concedeu a liberdade de culto.
 
Por isso, o purpurado destacou que esta liberdade "pertence à pessoa e que é o fundamento de toda liberdade" e acrescentou que "este direito deve ser reconhecido pelos ordenamentos civis de cada nação e que compete também às comunidades religiosas, as quais devem poder organizar-se e desenvolver suas atividades culturais, educativas e assistenciais segundo seu próprio credo".
 
Ao concluir, o cardeal remarcou que "a liberdade religiosa deve ser reconhecida e promovida para todos, como o Santo Padre ensina".
 
Fonte: ACI Digital
Da redação do Portal Ecclesia.
 
 
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